18 de janeiro de 2010

MiG 21 bis 1/48 Academy Parte 4


Continuando a montagem, o próximo passo é dar uma melhorada no canhão duplo GSh-23 de 23mm. A peça do canhão foi aberta nas duas extremidades, ficando assim mais parecido com o real. A abertura da frente foi feita para acomodar dois pequenos tubos de latão para simular os canos do canhão duplo, e a abertura de trás é uma espécie de ventilação. O resto foi substituir a peça do kit que seria o dissipador de chamas da boca do canhão por uma feita de lata de refrigerantes e dobrada nas devidas proporções, a cobertura dos dispersadores de cartuchos, e aproveitando o mesmo material, eu cobri as emendas da fuselagem que ficam muito aparentes na cavidade dos dois speed brakes dianteiros, caso estes forem colados na posição aberta. É necessário fezer um furo na exata localização dos atuadores dos speed brakes, para que se possa colar a peça posteriomente, facilitando o seu encaixe.




Acima a peça do corpo do canhão onde se notam as duas aberturas, uma delas com os canhões já instalados e o pequeno dissipador de chamas da boca do canhão.





Nestas duas imagens note as coberturas feitas de lata de refrigerante nas cavidades dos speed brakes, na outra imagem os dois dispersadores de cartuchos e o conjunto do canhão  instalado, onde é fácil observar a emenda da fuselagem na cavidade.

Vamos passar agora para os trens de pouso, a montagem segue seu ritmo normal, sendo que apenas cabos hidráulicos foram adicionados à cada peça, utilizando-se fios de cobre, solda fina e fita adesiva. Os pneus foram achatados em uma chapa quente para simular o peso da aeronave. O trem principal teve o seu encaixe arredondado, assim como o porão dianteiro, para que se possa colar o trem em um pequeno ângulo de exterssão.
  




Nas fotos acima vemos todas as linhas hidráulicas dos trens de pouso.

Terminados os trens de pouso, vamos escolher o armamento. Apesar de bom, o kit deixa um pouco a desejar, pois ainda acho que a Academy poderia explorar um pouco mais a variedade de armamentos utilizados por essa aeronave. Optei pela configuração padrão de interceptação à curtas distâncias, que pode ser constituida de um tanque ventral e mísseis ar-ar. Neste caso vale resalvar que peguei dois pares de mísseis R-60 "Aphid" guiados por infra-vermelho supridos em um outro kit, o Sukhoi Su-27, que possui uma variedade maior de armamentos. Utilizei também um par de mísseis R-3R "Atoll C" guiados por radar supridos no prórprio ki.




Acima a configuração escolhida, e na outra imagem os mísseis R-60 "Aphid" .

Um problema encontrado aqui foi a falta dos lançadores de R-60 "Aphid", já que estes são diferentes dos supridos no kit, além do mais, nesta configuração a aeronave pode levar até seis mísseis, dois guiados por radar e quatro guiados por infra-vermeho em lançadores duplos. Resumindo, o jeito foi fabricar estes lançadores. Procurei fotografias onde pudesse ver com detalhes como são estes lançadores. Achadas as fotos, o jeito foi estudar qual seria a melhor maneira e o melhor material para a fabricação, fazer o primeiro, e se desse certo repetir um segundo.
Penso que o melhor material à se utilizar é aquele que está à mão, neste caso o plasticard. Fiz alguns desenhos, medi tudo certinho e mãos à obra. Um belo sanduiche de plasticard me deu a espessura desejada, o resto foi na lixa. 





 


Aqui toda a sequüência da etapa de fabricação dos lançadores, e um layout de como fica esta configuração.
 
Muito importante é a forma de como estas peças serão fixadas aos hard points das asas, neste caso eu utilizei um sistema de pivot feito de fio de cobre fino para unir os lançadores aos hard points.



A imagem acima mostra claramente a exata posição dos lançadores nos hardpoints.

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