13 de janeiro de 2010

MiG 21 bis 1/48 Academy Parte 3


Agora que a parte dianteira da fuselagem está terminada, é hora de passarmos à outra metade e às sub-montagens. Começando pela tubeira da turbina, não há muito à fazer, o conjunto é bem simples, bastando somente seguir o esquema de montagem. Para dar um toque a mais, eu cortei a lateral de um pote de yogurte um pouco menor que a profundidade da tubeira e colei em formato de tubo, para simular o revestimento interno da turbina. Ambas as partes foram pintadas de metalic grey com alguns toques de prata, sendo que o revestimento foi pintado com verde escuro, e metalic grey para dar a impressão de metal queimado. Em seguida esta parte foi inserida ao conjunto. O resultado final é bem interessante.



Agora vamos aos detalhes externos da metade principal da fuselagem, tomadas de ar etc. Todas as tomadas de ar foram abertas. Para isso, utilizei uma broca de espessura fina para que não causase nenhum dano às peças, já que o seu tamanho é muito pequeno.


 
Feito isso, é hora de unirmos as duas partes da fuselagem e prestar bastante atenção quanto ao alinhamento das duas, pois sempre há um desnível de encaixe. Isso minimiza o trabalho com putty.


Repare no encaixe e o putty utilzado para minimizar os desníveis. Algumas linhas dos painéis terão que ser reescritas após terminar a etapa de lixar. Isso normalmente acontece porque o putty e a lixa sempre alteram a superfície. Eu utilizei uma ponta de marcador de mapas, mas pode se usar qualquer ferramenta com a ponta bem aguda, mas cuidado para não realizar pressão demasiada sobre o plástico, em alguns casos é melhor usar uma guia para não perder o traçado.

Seguindo a métrica, hora de colar a corcova, a deriva, asas e profundores. Algumas coisas devem ser observadas nesta etapa: no intradorso das asas é necessário a retirada de uma pequena protuberância entre os flaps e os ailerons, que são resquícios do mecanismo de atuação dos flaps tipo "fowler", que o modelo bis não portava, visto que seus flaps eram do tipo convencional. Estas protuberâncias devem ser retiradas somente na parte inferior, deixando-as na superfície superior. Um pequeno furo deve ser feito na seção da deriva próixmo ao encaixe com a corcova, provavelmente algum tipo de acesso hidráulico ou elétrico da aeronave (consulte referências); também deve-se fazer um furo ainda menor na parte dianteira da corcova logo abaixo da pequena tomada de ar localizada acima da corcova. Também não podemos esquecer das dobradiças do canopy na lateral direita do cockpit e do pequeno sensor na lateral esquerda logo atrás do cockpit. Todos estes pequenos detalhes estão ilustrados logo abaixo.





Na imagem acima é possível notar os dois furos localizados na corcova de uma areonave real.






O próximo passo é confeccionar as antenas tripoles IFF logo abixo da entrada de ar principal do nairiz, à frente do trem dianteiro e acima da deriva. Estas antenas estão moldadas no kit, mas eu tive o azar de estragá-las durante o manuseio, pois são muito frágeis. A solução foi confeccioná-las utilizando outro material, neste caso eu usei fio de cobre fino ligeiramente amaçados em um pequeno torno, estas antenas são ligeiramente chatas e levemante arredondadas nas pontas. (ref. MiG-21 walkaround; squadron signal).








Acima pode-se notar as antenas já recolocadas em seu local original, logo depois, o  fio de arame no mini-torno e as antenas propriamente ditas.

Importante observar que as aletas anti-detritos localizadas logo abaixo das portas de alívio de sucção, devem ser reposicionadas mais à frente do que o sugerido pelo fabricante.

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